Rede Alimentar de Mértola
Passo a passo, no caminho para uma alimentação regenerativa, de base local, sazonal e acessível para todos!
O que é?
Processo de networking que tem por objetivo a implementação de um sistema alimentar de base local. Pressupõe um conjunto de atividades interligadas em que a produção, a transformação, a distribuição e o consumo de produtos alimentares tem por pressuposto a utilização sustentável dos recursos ambientais, económicos, sociais e nutricionais do território. Pretende desenvolver, implementar e disseminar uma abordagem inovadora ao sistema alimentar local em alternativa às cadeias de abastecimento alimentar assentes no modelo do agro-negócio dominante atualmente. Pressupõe um modelo de trabalho assente na combinação entre a capacitação/infraestruturação da produção, transformação e distribuição de alimentos à escala local; e complementar capacitação dos consumidores e da governança local para este consumo local. Integra produtores, comerciantes, organizações de produtores e empresários, consumidores e governança local.
Pressupostos metodológicos
Governança em Rede
Processo de co-criação assente no capital social do território.
Planeamento participativo. Tomada de decisão coletiva. Co-criação.
Sustentabilidade Ecológica
Produção agroecológica. Agricultura Regenerativa. Fidelização ao território da cadeia de valor dos produtos. Cadeias Curtas. Do Campo ao Prato. Consumo social e ambientalmente responsável. Combate ao desperdício alimentar.
Identidade & Memória Coletiva
Valoriza processos e modos de fazer tradicionais.
Investigação & Desenvolvimento
Inovação na produção alimentar. Investigação e monitorização dos resultados. Articulação em rede com outros territórios de inovação na área da alimentação e da produção regenerativa e agroecológica.
Em linha com a estratégia "do prado ao prato" lançada pela União Europeia, em maio de 2020, no âmbito do Pacto Ecológico Europeu. Num contributo para alcançar a neutralidade climática até 2050, a estratégia visa a transição do atual sistema alimentar da UE para um modelo sustentável.
Em linha com os princípios da DIETA MEDITERRÂNICA, padrão alimentar
característico da zona mediterrânica, considerado como o mais saudável e mais sustentável no mundo, sendo fundamental no campo da saúde pública e nutrição. Por esta razão foi classificado pela UNESCO, em 2013, como Património Imaterial da Humanidade. A classificação UNESCO inclui os seguintes países: Portugal, Espanha, Marrocos, Itália, Grécia, Chipre e Croácia. Saiba mais sobre dieta mediterrânica aqui.
Quais os objetivos?
-
- Reforçar a soberania alimentar do território;
- Capacitar a produção em práticas agroecológicas e regenerativas;
- Fidelizar a cadeia de valor dos produtos ao território;
- Promover circuitos curtos de distribuição de alimentos;
- Promover a alimentação local. Saudável, sazonal, regenerativa e biológica;
- Combater o desperdício alimentar;
- Promover o bem-estar dos animais;
- Promover a inovação na produção e confeção de alimentos;
- Promover redes de inovação e partilha de boas práticas;
- Implementar e capacitar a governança local para a produção e consumo agroecológico.